Na edição da Revista National Geographic de Abril de 2011, foi publicado sobre o Mar plastificado.
No meio do Atlântico Sul, a tripulação do veleiro Sea Dragon avalia que o oceano parece limpo. Mas a miragem se desmancha nas mãos do cientista americano Marcus Eriksen, do projeto 5 Gyres: após deslizar um coletor por uma hora na superfície da água, ele exibe uma coleção de fragmentos de plástico.
O lixo é mais nocivo do que aparente. Enquanto viaja, o plástico entra em contato com os poluentes orgânicos persistentes (POPs), uma categoria de contaminantes de longa duração no ambiente. Caso do pesticida DDT e das dioxinas.
Isso acontece porque esse lixo e os poluentes têm a mesma origem, o petróleo, e possuem afinidade química. Assim os organoclorados dispersos na água aderem ao plástico "viajante". Pobre o animal que engolir a mistura indigesta: não conseguirá metabolizar o plástico e sofrerá os efeitos da contaminação.
Vazamentos e naufrágios são fontes de lixo e POPs, mas apenas de uma ínfima parte.
A Viagem do Lixo
A Viagem do Lixo
Os giros Oceânicos
A rotação da Terra e as diferenças de temperatura nos oceanos geram um movimento circular contínuo das correntes marinhas. Assim, como se estivesse em um raio, o lixo plástico flutua em círculos cada vez menores em torno do centro do giro. Campeão em volume, o lixo dos Estados Unidos divide o Atlântico Norte com os resíduos da Europa e o Pacífico Norte com os da Ásia.
Um planeta sustentável é onde devemos chegar, pois o lixo esta desencadeando uma gama de fatores ruins, para todo ecossistema.
Fonte: Revista National Geographic Brasil, Abril de 2011.
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