Capazes de mergulhar a até 2 mil metros, os elefantes-marinhos "vão até o fundo da plataforma continental antártica para buscar alimento", segundo a ecologista Dan Costa. O mais curioso é que, muitas vezes, elas ultrapassam o nível em que deveria estar o leito marinho. Por isso, um estudo dos hábitos do animal (baseado em 200 mil mergulhos realizados com rastreador) foi enviado à oceanógrafa Laurie Padman e serviu para solucionar uma dificuldade cartográfica: a de medir com exatidão a profundidade de uma região oceânica sempre coberta de gelo. Outro benefício foi que os dados sobre salinidade e temperatura revelaram a movimentação de água mais quente e salgada em relação às plataformas de gelo.
Fonte: Revista National Geographic Brasil, Especial Rio+20, Junho de 2012.
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