Compreender os processos evolutivos, geológicos, climáticos e genéticos por trás da enorme biodiversidadee do padrão de distribuição de espécies da Mata Atlântica e, com base nesse conhecimento, criar modelos que permitam prever, por exemplo, como essas espécies vão reagir às mudanças no climae no uso do solo.
Esse é o objetivo central do projeto de pesquisa"Dimensions US-BIOTA São Paulo: integrando disciplinas para a predição da biodiversidade da Floresta Atlântica no Brasil",que reúne cientistas do Brasil e dos Estados Unidos. O projeto é realizado no âmbito de um acordo de cooperação científica entre o Programa de Pesquisas em Caracterização, Conservação, Recuperação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Estado de São Paulo (BIOTA-FAPESP) e o programa Dimensions of Biodiversity, da agência federal norte-americana de fomento à pesquisa National Science Foundation (NSF).
O bioma é considerado um dos 34 hotspotsmundiais, ou seja, uma das áreas prioritárias para a conservaçãopor causa de sua enorme biodiversidade, do alto grau de endemismo de suas espécies (ocorrência apenas naquele local) e da grande ameaça de extinção resultante da intensa atividade antrópica na região.
A empreitada coordenada por Carnaval e por Miyaki teve início no segundo semestre de 2013. A rede de pesquisadores esteve reunida pela primeira vez para apresentar suas linhas de pesquisa e seus resultados preliminares na segunda-feira (10/02), durante o “Workshop Dimensions US-BIOTA São Paulo - A multidisciplinary framework for biodiversity prediction in the Brazilian Atlantic forest hotspot”.
Carlos Alfredo Joly, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador do BIOTA-FAPESP, apresentou um histórico das atividades realizadas pelo programa desde 1999, entre elas a elaboração de um mapa de áreas prioritárias para conservaçãoque serviu de base para mais de 20 documentos legais estaduais – entre leis, decretos e resoluções.
Carlos Alfredo Joly, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e coordenador do BIOTA-FAPESP, apresentou um histórico das atividades realizadas pelo programa desde 1999, entre elas a elaboração de um mapa de áreas prioritárias para conservaçãoque serviu de base para mais de 20 documentos legais estaduais – entre leis, decretos e resoluções.
“É fundamental que um país megadiverso, que tem todo o interesse de ter sua biodiversidade protegida por esse protocolo internacional, se torne signatário do protocolo antes dessa reunião”, afirmou Joly.
Artigo Completo: National Geographic Brasil
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