As aranhas pertencem ao filo dos artrópodes que tem como característica exclusiva um esqueleto externo composto principalmente de quitina. Essa proteção chamada de exoesqueleto lhes proporciona sustentação e redução da perda da água no meio terrestre.
Habitam praticamente todas as regiões da Terra, desde ilhas próximas à região da África até os limites sulinos dos continentes, com exceção da Antártida.
Viúva-negra
Todas as aranhas são carnívoras, alimentando-se principalmente de insetos e até mesmo de outras aranhas. A sua maioria vive solitariamente, mas porém algumas espécies apresentam hábitos sociais mais ou menos desenvolvidos, que podem ate possibilitar na captura de suas presas.
Armadeira
Morfologia
Seu corpo se divide em duas partes: o prossoma (cefalotórax) e o opistossoma (abdome), unidos por um tubo estreito chamado pedicelo por onde passam o intestino, nervos e a hemolinfa.
No cefalotórax articulam-se seis pares de apêndices: um par de quelíceras com dois segmentos: um segmento basal e um ferrão, que tem como função a inoculação de veneno e a manipulação e apreensão de alimento; um par de pedipalpos com seis segmentos que funciona como um órgão sensorial.
Nos machos adultos, o último segmento é diferenciado em bulbo copulador, e quatro pares de pernas com sete segmentos para locomoção. No cefalotórax estão também situados os olhos, geralmente em número de oito, dispostos em duas ou três filas.
O abdome, que não apresenta segmentação externa, com exceção de um pequeno grupo que vive na Ásia (Mesothelae), pode apresentar formatos exóticos. As fiandeiras, até três pares, ficam na região posterior do abdome e nelas localiza-se abertura das glândulas que secretam seda.
Aranha-marrom
Aranhas de Interesse Médico
A Organização Mundial de Saúde considera apenas quatro gêneros de aranhas com espécies que podem causar um envenenamento grave no ser humano: Latrodectus, Loxosceles, Phoneutria e Atrax. No Brasil, as aranhas perigosas pertencem aos três primeiros gêneros, totalizando cerca de 20 espécies.
Imagem: Adaptado de - Animais Peçonhentos no Brasil, Clínica e Terapêutica dos acidentes, CARDOSO et al. 2009
Fonte: Livro Animais Peçonhentos no Brasil, Biologia, Clínica e Terapêutica dos acidentes. Autores: João Luiz Costa Cardoso, Francisco Oscar de Siqueira França, Fan Hui Wen, Ceila Maria Sant' Ana Malaque e Vidal Haddad Jr. Editora: Sarvier. 2009
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